Fábrica de Vassouras Abandonada

Fábrica de Vassouras Abandonada

Afastado do centro da pequenina cidade, é um prédio alto e torto, em estilo vitoriano. As janelas permanecem quebradas e a maioria com grandes ripas de madeira pregadas, assim como as portas do local. Para se chegar ali, necessita-se seguir por uma pequena estrada de pedras, que segue na direção oposta ao parque. Depois de uma pequena caminhada, chega-se a um grande portão enferrujado, que costumava ser acorrentado no passado. Através deste portão, um terreno mal cuidado com ervas daninhas e algumas pragas bruxas, e finalmente o velho prédio. Do lado de dentro, à partir da entrada principal, há um grande salão, onde agora cresce um imponente Visgo do Diabo, protegido pela escuridão do local. Há uma grande escada em semi-espiral que sobe por ambos os lados do salão, até se encontrar no nível superior, dando acesso a um grande corredor. Existem várias salas ali, todas abandonadas e sucateadas. O local com o tempo se tornou casa de criaturas mágicas que gostam do escuro, e uma brincadeira perigosa para quem se aventura por ali. Por todo o prédio, as paredes estão em cacos, com o papel rasgado e embolorado. Os lustres e castiçais de parede, todos enferrujados e retorcidos, e o velho chão de madeira é um risco, cada qual com grande potencial de se tornar uma armadilha mortal. No subsolo, a linha de produção das vassouras se encontra parcialmente destruída por um desabamento. Há ali pedaços de madeira e alguns cabos de vassoura já prontos, mas de madeira podre. Conta-se a história que o local pertencia a um bruxo muito rico, que perdeu o filho durante a era das trevas e mergulhou em profunda depressão, abandonando o lugar, a família e tudo mais. Não se sabe ao certo o que aconteceu com o dono do lugar, porém, o que se sabe é que o local se tornou ponto de reunião de jovens bruxos apreciadores das artes negras, e devidamente monitorado pelo ministério com o tempo.